A Cooper Standard, líder global em sistemas de vedação e manuseio de fluidos, realizou neste sábado (20), o evento “Portas Abertas” em sua sede em Varginha. A iniciativa reuniu famílias de colaboradores, a comunidade e a imprensa para conhecerem de perto a estrutura da multinacional, que é referência mundial no setor automotivo.
Com 30 anos de atuação em solo mineiro, a empresa aproveitou a oportunidade para reforçar seu compromisso com a inovação, inclusão e o desenvolvimento regional.
O Portas Abertas reuniu funcionários e seus familiares neste sábado, dia 20.
Educação, exportação de talentos e sustentabilidade
O diretor-geral da Cooper Standard no Brasil, Renato Maleckas, destacou que a companhia tem intensificado a aproximação com colégios técnicos e universidades locais. O objetivo é captar novos talentos e integrar a população jovem ao ecossistema da empresa. ”O interessante é que na Cooper a gente tem a oportunidade de fazer projetos que as pessoas estão locadas no Brasil e a gente faz projetos para o mundo. A gente tem buscado muito em divulgar esse potencial que nós temos como empresa para a região. Varginha para a gente é uma região muito importante, porque a Cooper nasceu aqui na América do Sul e Varginha exporta para todo o Brasil”, afirmou o diretor.
Um dos grandes diferenciais apresentados foi o avanço em projetos sustentáveis. A unidade de Varginha, cujo principal insumo é a borracha, está integrando materiais reciclados e componentes orgânicos em sua linha de produção. Segundo Maleckas, a empresa já utiliza pneus e óleos reciclados, além de testar componentes como casca de arroz e açaí na composição dos produtos.
Projetos da Cooper e planos para o futuro foram debatidos em reunião com a imprensa.
“A gente está com várias iniciativas de trabalhar com materiais reciclados. Então, a gente está trabalhando com utilização de pneu reciclado, óleo reciclado, pegando alguns componentes como açaí, casca do arroz, integrando de forma muito, nesse momento aqui, de forma pequena, percentualmente falando, dentro do produto, mas criando o primeiro passo para gerar uma escala que talvez seja um diferencial que só o Brasil consiga fazer”, explicou.
Varginha como o “Coração” da Operação
Ao encerrar, o diretor ressaltou o valor sentimental e estratégico do município para a multinacional. Ele define a cidade como o pilar que sustenta as operações em todo o continente.
“Tudo que a Cooper hoje tem na América do Sul foi construído com as pessoas de Varginha e foi construído com toda a parceria que a gente fez com essa cidade. Eu gosto de falar assim, a gente exporta a mão de obra qualificada para o Brasil inteiro de Varginha. Então tem muitas pessoas de Varginha que estão no Rio de Janeiro, que estão em São Paulo, que estão em Santa Catarina, que estiveram na Bahia, que são de Varginha e desenvolveram a Cooper nessas localidades. Varginha é nosso coração. Então se o nosso coração não estiver bem, a Cooper não está bem na América do Sul. Essa é a importância de Varginha para a gente”, concluiu.