Um paciente que estava internado em estado grave após sofrer um acidente e que posteriormente foi infectado pelo
A cidade de Belo Horizonte tem, hoje (17),
Preocupação
O superfungo Candida auris é uma grande preocupação para autoridades de saúde pública. Segundo a SES-MG, ele tem “alta transmissibilidade e capacidade de colonizar rapidamente a pele do paciente e o ambiente próximo a ele”, ou seja, "é de fundamental importância a prevenção de contato com casos suspeitos, sendo que esses leitos são mantidos isolados”.
Além do alto contágio, o superfungo é resistente aos medicamentos tradicionais utilizados no combate a infecções causadas por outros fungos, segundo o Ministério da Saúde. Estudos apontam que até 90% dos isolados de C. auris são resistentes a fluconazol, anfotericina B ou equinocandinas, substâncias comumente usadas no tratamento.
O Hospital João XXIII tomou todas as medidas de controle e manejo necessárias para proteção dos demais pacientes e profissionais da unidade, como higienização das mãos; medidas de precaução de contato (uso de luvas e avental) dos casos suspeitos e testes para detecção de novos casos.
A SES-MG monitora os casos suspeitos de infecção pelo fungo Candida auris desde o ano de 2021, logo após o primeiro caso confirmado no país. Desde então, foram descartados 129 casos no estado.
O que é o Superfungo Candida auris?
Candida auris é um fungo emergente que representa uma grave ameaça à saúde global e foi identificado pela primeira vez como causador de doença em humanos em 2009, no Japão.
As infecções por C. auris têm surgido em todo o mundo, muitas vezes com alta morbidade e mortalidade associadas. No Brasil, a primeira infecção foi identificada em Salvador, em 2020, durante a
A identificação requer métodos laboratoriais específicos, uma vez que C. auris pode ser facilmente confundida com outras espécies de leveduras, tais como Candida haemulonii e Saccharomyces cerevisiae.
*Sob supervisão de Marina Borges