Veja formas de misturar acessórios dourados com prata

O segredo não é a cor do metal, mas o equilíbrio e a atitude.

Veja formas de misturar acessórios dourados com prata

Se você cresceu ouvindo que era proibido misturar acessórios dourados e prateados no mesmo look, saiba que essa regra está oficialmente aposentada. O que antes era visto como um erro de estilo ou falta de atenção, hoje é celebrado como um sinal de autoconfiança e de um olhar apurado para as tendências.

A verdade é que a antiga rigidez de “conjuntos”, onde o brinco, o colar e o anel precisavam ser idênticos, não faz mais sentido em um mundo onde o estilo pessoal é fluido e a expressão individual é valorizada. A mistura de metais traz profundidade, textura e um ar moderno ao visual. Mas, como toda quebra de regra, existe uma forma elegante de fazer isso.

Por que a regra da “combinação” foi quebrada

A norma de usar apenas um tom de metal por vez vinha de uma época de formalidade extrema, onde a moda era muito mais sobre “etiqueta” do que sobre “estilo”. O ouro era ligado ao dia, a prata à noite, e misturá-los parecia caótico.

Essa ideia caiu por terra quando o estilo casual e a mistura de luxo com básico dominaram a cena. Os consumidores modernos não querem mais ficar presos a regras arbitrárias. Eles perceberam que misturar metais, assim como misturar texturas, deixa o visual mais interessante, menos óbvio e com mais personalidade.

Como mesclar peças douradas com prata

Qual o ponto de conexão?

Para quem tem receio de errar, a forma mais fácil de começar a misturar metais é usar uma “peça de transição”. Este é o item que justifica a mistura e torna a escolha intencional.

Pode ser um relógio bicolor (com detalhes em aço e ouro), um anel que já tenha os dois tons entrelaçados ou um colar com pingentes variados. Essa peça-chave funciona como uma ponte, “autorizando” que você use outras pulseiras prateadas ao lado do seu relógio dourado, por exemplo. Ela cria uma harmonia visual e mostra que a mistura não foi um acidente.

O segredo do equilíbrio: repetição e proporção

Para quem quer ir além da peça de transição, o segredo é o equilíbrio. Não se trata de usar uma única peça de cada cor, o que pode parecer aleatório. O ideal é criar “blocos” de cor.

Pense em repetição. Se você está usando um mix de anéis, não use quatro dourados e um prateado. Tente equilibrar as proporções. O mesmo vale para colares: um conjunto de correntes douradas finas pode ficar incrível com um único colar prateado mais pesado, criando um ponto de contraste intencional. A ideia é que o metal “minoritário” apareça pelo menos duas vezes para parecer proposital.

Onde funciona melhor: relógios, anéis e colares

Embora a regra possa ser quebrada em qualquer lugar, a mistura de metais brilha mais em três áreas principais:

  • Nos pulsos: É o lugar mais fácil. Misturar seu relógio com pulseiras de diferentes metais e texturas cria um visual rico e cheio de história.
  • Nas mãos: A combinação de diversos anéis finos é perfeito para isso. Misture anéis delicados dourados e prateados nos vários dedos.
  • Nos colares: Criar camadas de correntes finas com diferentes comprimentos e tons é uma das tendências mais fortes e elegantes do momento.

Confiança: A assinatura final do look

Mais importante que qualquer técnica, o que realmente faz a mistura de metais funcionar é a atitude. Como em toda escolha de moda que foge do óbvio, é preciso “segurar o look”.

Quando você usa a mistura com confiança, você comunica que não apenas conhece a regra antiga, mas que escolheu quebrá-la de propósito. E essa autoconfiança é, no final das contas, o acessório mais sofisticado que existe.

LINKEDIN: POR LUCAS MACHADO
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Profissional de Comunicação. Head de Marketing da Metalvest. Líder da Agência de Notícias da Abrasel. Ex-atleta profissional de skate. Escreve sobre estilo de vida todos os dias na Itatiaia e na CNN Brasil.

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