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Moda indie: do macacão de esqueleto de Phoebe às tendências da geração Z

Como o estilo alternativo da cantora ajudou a moldar a identidade visual da geração Z.

Moda indie do macacão de esqueleto de Phoebe às tendências da geração Z

O estilo que virou referência

O universo da moda indie sempre esteve ligado à autenticidade e à rejeição de padrões engessados. Nos últimos anos, artistas como Phoebe Bridgers transformaram esse estilo em linguagem global, mostrando que roupas simples, oversized e simbólicas podem ter tanto impacto quanto grandes produções. A imagem dela com o famoso macacão de esqueleto no Grammy é um exemplo claro de como uma peça pode se tornar símbolo cultural para a geração Z.

Moda indie do macacão de esqueleto de Phoebe às tendências da geração Z

O impacto do macacão de esqueleto

Quando Phoebe desfilou no tapete vermelho com um macacão preto estampado com ossos brancos, desafiou diretamente o glamour tradicional das premiações. A peça, que poderia ser vista como fantasia, virou manifesto de estilo alternativo. Jovens passaram a reproduzir a ideia em festas, redes sociais e até como inspiração para o streetwear. Esse gesto ajudou a consolidar o macacão como ícone da estética indie.

Roupas oversized e cores neutras

A geração Z se identifica fortemente com a proposta indie porque ela valoriza conforto, autenticidade e um ar despretensioso. Roupas oversized, casacos largos, camisetas básicas e calças folgadas fazem parte do guarda-roupa que se conecta ao estilo musical e emocional da geração. As cores predominantes vão do preto ao cinza, refletindo uma paleta melancólica que traduz sentimentos de vulnerabilidade e introspecção.

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A influência da música no estilo

A relação entre moda e música sempre foi intensa, e no caso de Phoebe Bridgers isso fica ainda mais evidente. Suas letras melancólicas e confessionais se refletem diretamente no estilo que adota. Esse alinhamento entre discurso e imagem reforça a autenticidade que tanto atrai os jovens. A moda indie, portanto, não é apenas estética, mas também uma extensão da narrativa musical.

O papel das redes sociais

O Instagram e o TikTok impulsionaram a disseminação da moda indie. Usuários recriam looks inspirados em artistas alternativos, compartilhando combinações que misturam roupas de brechó, acessórios simples e maquiagem borrada. Esses conteúdos se tornam virais, transformando a moda em trend global e reforçando a conexão entre estética pessoal e identidade digital.

Marcas que surfam na tendência

Com a ascensão da moda indie, marcas de moda rápida e até grifes de luxo passaram a adotar elementos desse estilo em suas coleções. Peças oversized, estampas alternativas e tons neutros apareceram em desfiles e editoriais, provando que a influência da geração Z chegou ao mainstream. A moda que nasceu como contestação passou a inspirar vitrines em todo o mundo.

O futuro do estilo alternativo

A tendência aponta para uma moda cada vez mais inclusiva e plural. O estilo indie, ao invés de ditar regras rígidas, valoriza a personalização. Cada jovem pode criar sua própria versão do look, misturando peças acessíveis e referências pessoais. Essa flexibilidade garante que a estética se mantenha viva e em constante transformação.

Mais que moda, identidade

No fim, a moda indie é mais do que uma forma de vestir: é um manifesto cultural. Ao adotar o estilo de Phoebe Bridgers e de outros artistas alternativos, a geração Z afirma sua busca por autenticidade, conforto e expressão emocional. Cada peça, cada cor e cada detalhe contam uma história, provando que a moda pode ser tão poderosa quanto a música que a inspira.

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Profissional de Comunicação. Head de Marketing da Metalvest. Editor do Jornal Lagoa News. Líder da Agência de Notícias da Abrasel. Ex-atleta profissional de skate. Escreve sobre estilo de vida todos os dias na Itatiaia e na CNN Brasil.