O retorno de uma medida controversa
A decisão de retomar o horário de verão entre 16 de novembro de 2025 e 15 de março de 2026 atende a recomendações técnicas para aliviar o sistema elétrico, mas não passou despercebida. Se por um lado há expectativa de economia e mais luz ao fim da tarde, por outro surgem vozes críticas que questionam a real eficiência da medida e seu impacto na vida de milhões de brasileiros.
Horário de verão 20252026 conforto ou complicação
ganhos para alguns, problemas para outros
Comércio, turismo, bares e restaurantes comemoram, já que o público tende a circular mais à noite quando ainda há claridade. No entanto, para trabalhadores que começam o expediente cedo ou estudantes que precisam de concentração logo pela manhã, a mudança no relógio pode ser um desafio. Alterações no ciclo do sono afetam rendimento, humor e saúde, e não é raro que sintomas de fadiga apareçam nos primeiros dias. O que para alguns significa mais qualidade de vida, para outros pode ser apenas uma complicação extra.
desigualdade entre regiões
O fato de o
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eficiência energética em debate
Quando a medida foi suspensa em 2019, especialistas argumentavam que os ganhos de energia já não eram significativos diante das mudanças nos hábitos de consumo. Hoje, com maior dependência de aparelhos como ar-condicionado, há quem defenda que os efeitos positivos podem ser limitados. Por outro lado, autoridades do setor elétrico afirmam que, mesmo que a economia não seja gigantesca, o horário de verão continua sendo uma forma simples e de baixo custo de aliviar a pressão sobre o sistema em momentos críticos.
impactos na saúde e produtividade
Pesquisas internacionais apontam que mudanças bruscas de horário podem afetar o relógio biológico e gerar consequências para o bem-estar. Distúrbios no
adaptação e estratégias possíveis
Embora as críticas sejam legítimas, existem maneiras de reduzir os impactos negativos. Ajustar a rotina de sono gradualmente antes da mudança, buscar exposição à luz natural logo cedo e evitar uso de telas à noite são estratégias recomendadas por especialistas. Para empresas e escolas, comunicar de forma clara os novos horários e oferecer flexibilidade nos primeiros dias pode ajudar a minimizar a transição. O importante é que a volta do horário de verão seja acompanhada por orientações práticas que favoreçam a adaptação da sociedade.
uma medida que divide opiniões
No fim, o retorno do horário de verão em 2025/2026 mostra como uma medida aparentemente simples pode despertar sentimentos tão distintos. Enquanto muitos enxergam nostalgia e novas oportunidades de lazer, outros sentem apenas mais uma camada de cansaço e desorganização na rotina. O debate entre conforto e complicação deve permanecer vivo até março de 2026, quando o país voltará ao horário normal. Mais do que nunca, o desafio está em equilibrar energia, economia e saúde dos brasileiros em uma decisão que impacta o dia a dia de todos.