Entenda como a creatina se tornou um suplemento essencial

Não é só para músculos: entenda os benefícios para o cérebro e a longevidade.

Entenda como a creatina se tornou um suplemento essencial

Durante muito tempo, ver um pote de creatina na prateleira da cozinha era sinônimo de que alguém naquela casa estava treinando pesado para ficar forte. O suplemento carregava um estigma injusto, muitas vezes confundido por leigos com esteroides ou substâncias perigosas. Hoje, a ciência e o mercado mudaram completamente essa visão.

A creatina é, atualmente, o suplemento mais estudado do mundo e sua reputação foi limpa. Ela deixou de ser um produto exclusivo de “marombeiros” para entrar na rotina de idosos, executivos, corredores e qualquer pessoa que busca envelhecer com saúde. Entenda por que esse pó branco se tornou o novo queridinho da nutrição e como ele funciona.

Entenda como a creatina se tornou um suplemento essencial

O que é a creatina?

Primeiro, é preciso desmistificar. A creatina não é um hormônio e não é uma droga. Ela é um conjunto de aminoácidos que o nosso próprio corpo produz e que também é encontrado em alimentos naturais, principalmente na carne vermelha e nos peixes.

O problema é que, para conseguir a quantidade ideal de creatina apenas com a alimentação, precisaríamos comer quilos de carne todos os dias. Por isso a suplementação se torna necessária. Ela funciona como um estoque de energia rápida para as células. É o combustível que permite que você faça aquele esforço a mais, seja levantando uma caixa pesada ou subindo um lance de escada sem perder o fôlego.

Quais os benefícios para o cérebro?

O grande salto de popularidade da creatina veio quando descobrimos que seus benefícios vão muito além da estética. Sim, ela ajuda a ganhar massa muscular, mas seu impacto na longevidade funcional é o que atrai o novo público.

Para idosos, ela é fundamental para prevenir a perda de força muscular, garantindo autonomia e evitando quedas. Além disso, estudos recentes mostram efeitos promissores na função cognitiva. O cérebro consome muita energia e a creatina ajuda a manter esse suprimento, auxiliando na memória, no foco e na clareza mental, especialmente em situações de estresse ou privação de sono.

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Como e quando tomar na sua rotina

A simplicidade é outro trunfo. A creatina não tem gosto, não tem cheiro e dissolve fácil. A dose padrão recomendada para a maioria das pessoas gira em torno de 3g a 5g por dia, mas sempre vale consultar um nutricionista para o seu caso específico.

Como o efeito é crônico e não agudo, não existe uma hora mágica para tomar. Pode ser de manhã com o café, misturada no suco, no shake de proteína ou apenas com água antes de dormir. O importante é não esquecer. Uma dica prática é atrelar o hábito a algo que você já faz todo dia, como escovar os dentes ou tomar o café da manhã.

Creatina faz mal para os rins?

Por anos, circulou o mito de que a creatina faria mal aos rins. A ciência já derrubou essa tese para pessoas saudáveis. Em doses recomendadas, ela é extremamente segura.

A única recomendação extra é a hidratação. A creatina puxa água para dentro da célula muscular (o que é bom, pois hidrata o músculo), então é importante garantir que você esteja bebendo água suficiente ao longo do dia. No fim das contas, é um investimento baixo com retorno alto para a qualidade de vida, provando que cuidar do corpo não precisa ser complicado.

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Profissional de Comunicação. Head de Marketing da Metalvest. Líder da Agência de Notícias da Abrasel. Ex-atleta profissional de skate. Escreve sobre estilo de vida todos os dias na Itatiaia e na CNN Brasil.

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