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Chá verde x chá de hibisco: qual ajuda mais a emagrecer e quem deve evitar

Benefícios e cuidados de dois dos chás mais populares para emagrecimento

Chá verde x chá de hibisco qual ajuda mais a emagrecer e quem deve evitar

A força dos chás no emagrecimento

Os chás para emagrecer estão entre os recursos naturais mais procurados por quem busca perder peso. Entre eles, dois nomes se destacam: chá verde e chá de hibisco. Ambos oferecem propriedades que auxiliam o metabolismo, mas cada um possui características próprias, além de cuidados específicos que precisam ser considerados antes do consumo regular.

Chá verde x chá de hibisco qual ajuda mais a emagrecer e quem deve evitar

Chá verde: acelerador do metabolismo

O chá verde é rico em catequinas, compostos antioxidantes que aumentam o gasto energético do corpo e favorecem a queima de gordura. Além disso, contém cafeína, que pode melhorar a disposição para treinos e intensificar o processo de oxidação de gorduras. Beber chá verde regularmente também ajuda no combate a radicais livres, beneficiando a saúde cardiovascular. No entanto, o excesso pode causar insônia, irritabilidade e desconforto estomacal.

Chá de hibisco: aliado contra retenção de líquidos

Já o chá de hibisco é conhecido pelo efeito diurético, ajudando a reduzir a retenção de líquidos e contribuindo para a sensação de leveza. Também possui antioxidantes que favorecem a saúde do coração e auxiliam na regulação da pressão arterial. O consumo moderado é seguro, mas pessoas com pressão baixa ou que usam medicamentos diuréticos precisam de atenção redobrada para evitar quedas de pressão.

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Diferenças principais

Enquanto o chá verde atua mais diretamente no metabolismo e na queima de gordura, o hibisco tem destaque na eliminação de líquidos e na regulação da pressão. Essa diferença faz com que cada chá atenda melhor a perfis distintos. Para quem busca energia extra e aceleração metabólica, o verde é indicado. Já para quem sofre com inchaços e precisa controlar líquidos, o hibisco pode ser a melhor escolha.

Quando o consumo pode ser um problema

Nem todo chá é indicado para qualquer pessoa. O excesso de chá verde pode ser prejudicial para quem tem gastrite ou ansiedade, devido ao teor de cafeína. Já o hibisco pode interferir em tratamentos hormonais e não é recomendado durante a gravidez sem orientação médica. Por isso, o consumo deve sempre respeitar limites e considerar as condições individuais de saúde.

Quantidade recomendada

Especialistas sugerem de duas a três xícaras por dia para aproveitar os benefícios sem causar efeitos adversos. Mais do que isso pode sobrecarregar o organismo e gerar desconfortos. Alternar os dois chás ao longo da semana é uma forma prática de variar os nutrientes e ampliar os efeitos positivos sem exagerar em nenhum deles.

Integração ao estilo de vida

Chás sozinhos não fazem milagres, mas podem ser aliados dentro de uma rotina equilibrada. O consumo deve estar associado a hábitos como alimentação balanceada, sono de qualidade e prática regular de exercícios. Quando usados de forma consciente, tanto chá verde quanto chá de hibisco ajudam a compor uma estratégia natural e eficiente de emagrecimento.

Escolha consciente para melhores resultados

A decisão entre chá verde e chá de hibisco depende mais das necessidades individuais do que de uma competição entre eles. Ambos oferecem benefícios reais, mas exigem moderação e cuidado com possíveis contraindicações. Incorporados da forma correta, esses chás podem ser ferramentas acessíveis e eficazes para quem busca emagrecimento saudável.

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Profissional de Comunicação. Head de Marketing da Metalvest. Editor do Jornal Lagoa News. Líder da Agência de Notícias da Abrasel. Ex-atleta profissional de skate. Escreve sobre estilo de vida todos os dias na Itatiaia e na CNN Brasil.