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Líder do PL diz que decisão de Motta que proibiu reuniões é ‘ilegal e antirregimental’

Oposição ficou impedida de realizar sessões nas comissões para votar moções de apoio e louvor ao ex-presidente Jair Bolsonaro

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), criticou a decisão do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), de proibir as reuniões das comissões durante o período de recesso parlamentar.

Com a medida, deputados da oposição não puderam realizar a votação de moções de apoio e louvor ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas comissões de Segurança Pública e de Relações Exteriores, ambas comandadas pelo PL.

“Nós estamos aqui cancelando uma reunião com quórum, convocada pelo presidente da comissão, a outra comissão não pode ser aberta porque não teve quórum. E nós temos uma decisão ilegal, antirregimental, do presidente Hugo Motta”, declarou o líder do PL em entrevista a jornalistas.

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Sóstenes argumentou que Motta não poderia ter determinado a proibição uma vez que está fora do país, assim como seu 1º vice-presidente, Altineu Côrtes (PL-RJ). Assim, segundo o parlamentar, o regimento estabelece que apenas o 2º vice-presidente, Elmar Nascimento (União-BA), poderia editar o ato.

“A única decisão que nós deveríamos nos submeter no dia de hoje era pelo presidente em exercício”, destacou.

Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.