A empresa contratada pelo governo de Minas Gerais para corrigir falhas em elevadores da Cidade Administrativa, sede do poder Executivo estadual, desistiu do serviço. O recuo foi oficializado nesta terça-feira (16). Segundo o governo mineiro, a companhia informou “dificuldades internas” a respeito do cumprimento das obrigações estipuladas no acordo.
Agora, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) terá de abrir novo processo de contratação emergencial para encontrar uma empresa disposta a consertar os elevadores.
“Já estão em andamento providências para viabilizar a retomada rápida e gradativa da utilização dos elevadores e a secretaria informará, oportunamente, o andamento do novo processo de contratação e os novos prazos para a conclusão das intervenções”, lê-se em trecho de nota escrita pela equipe do governador Romeu Zema (Novo).
O primeiro acordo para a resolução dos problemas dos elevadores da Cidade Administrativa havia sido fechado neste mês, após um laudo apontar
“Apesar de não ter ocorrido ainda o colapso estrutural, é fundamental a execução do reforço estrutural apontado no Laudo de Engenharia a fim de se evitar a ruptura dos pilares dos contrapesos dos elevadores do Prédio Gerais, pois o método construtivo foi idêntico ao executado no Prédio Minas”, diz trecho do parecer técnico.
A necessidade de abrir um novo processo de contratação emergencial está associada, ainda, ao fato de nenhuma das propostas apresentadas por outras empresas inicialmente interessadas no serviço ter atendido às necessidades do poder público. Segundo o governo estadual, os reparos têm o objetivo de garantir a segurança dos frequentadores da sede do Executivo mineiro.
“As medidas necessárias, que estão sendo priorizadas pela Seplag-MG, devem obrigatoriamente seguir os trâmites exigidos pela Administração Pública e estar em consonância com a legislação vigente, considerando o caráter urgente das intervenções. Devem assegurar, ainda, que a solução seja segura, legal e definitiva, evitando que problemas, como o ocasionado pelas falhas que têm origem na construção da Cidade Administrativa, em 2010, se repitam”, informou a administração estadual.
Servidor morreu após subir escadas
Em novembro do ano passado, foram interditados 22 elevadores do Prédio Minas, um dos edifícios do complexo que abriga os departamentos do governo de Minas. A interrupção do funcionamento das estruturas fez com que secretarias fossem realocadas e servidores recebessem autorização para dar expediente remoto.
Em 27 de novembro do ano passado, um servidor de 66 anos, que trabalhava na Secretaria de Estado de Saúde, que fica localizada no Prédio Minas,
À ocasião, parte dos elevadores do edifício estavam desligados depois que foram detectadas falhas no funcionamento de alguns equipamentos.