O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), determinou a abertura de um procedimento administrativo para investigar um servidor público por comentário antissemita nas redes sociais.
“Discursos violentos e antissemitas são inaceitáveis. Determinei a abertura imediata de um Processo Administrativo Disciplinar contra o servidor da rede estadual de educação em virtude de seu comentário criminoso nas redes sociais. Aqui não há espaço para incentivar o ódio”, comentou em seu perfil no X (antigo Twitter).
O vice-governador, Mateus Simões (Novo), também se manifestou sobre o episódio e classificou o comentário do servidor como “inaceitável e criminoso”.
“Ao que depender de mim, sofrerá todas as consequências legais, na esfera civel, administrativa e criminal por esse absurdo”, disse o ex-vereador de Belo Horizonte, também na rede social, ao completar: “você é uma vergonha para a educação”.
Zema e Simões se referem, sem citar o nome, do analista educacional da Secretaria de Estado de Educação (SEE), Marcos Roberto de Souza Amaral, que fez um comentário antissemita na mesma rede. A publicação, inclusive, foi apagada por violar os termos e políticas da plataforma comandada por Elon Musk.
“Judeu sionista no Brasil é pra ser esculachado e morto nas ruas. Ainda chegará esse momento que nenhum de vocês estará vivo aqui no Brasil”, disse o servidor público em seu perfil.
Após a repercussão, o funcionário público não comentou publicamente sobre o episódio e as declarações da cúpula do governo mineiro.