Na noite da última quinta-feira (1º), no auditório da Cemig, em Belo Horizonte, foi lançado o HubMG GOV, projeto do governo de Minas, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e a consultoria Neo Ventures. Serão destinados, ao todo, R$ 40 milhões de reais em recursos para que empresas e instituições mineiras trabalhem em projetos tecnológicos e científicos para melhorar problemas mapeados na administração pública. Cada inscrito poderá captar até R$ 2 milhões realizar projetos.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, destacou a importância do projeto como a aliança entre os setores públicos e privados podem trazer benefícios para a administração pública. “O setor da Ciência, Tecnologia e Inovação tem muito a contribuir para que o poder público possa prestar um serviço cada vez melhor. É nessa harmonização que a gente consegue realizar esforços conjuntos para que o mercado possa crescer, possa gerar emprego e renda e esse ciclo virtuoso possa gerar mais valor a sociedade”, afirma.
O titular da pasta ainda afirma que foram mapeados 240 desafios enfrentados atualmente no setor público e que poderão ser explorados pelas empresas e startups que se inscreverem no projeto. “Com isso a gente espera um edital bastante movimentado e que o mercado possa ajudar o poder público a melhorar o serviço ao cidadão”, diz.
‘Pesquisa e Tecnologia é investimento, não é gasto’
O presidente da Fapemig, Carlos Arruda, destaca a importância de se investir em inovação e que o projeto lançado reforça o compromisso de mais investimentos na área da Ciência, Tecnologia e Inovação. “Esse projeto traz algo interessante: o problema. Muitas inovações científicas e tecnológicas começam com uma ideia ou um conhecimento. Aqui nós estamos invertendo o caminho. Pesquisa e Tecnologia é investimento, não é gasto”, afirma.
O secretário executivo de Estado, Guilherme da Cunha, que proferiu fala durante o lançamento, mencionou como a inovação foi responsável por facilitar e melhorar a qualidade de vida das pessoas. O secretário ainda destacou que, países mais livres tiveram mais espaço para explorar ideias de inovação. “Talvez o passo mais importante que a humanidade deu para resgatar milhões, ou até bilhões, da pobreza foi a liberdade. Hoje o cenário é que países mais livres que tem a maior renda per capita, maior qualidade em poder de compra, maior IDH, maior preservação ambiental e eu posso dizer tudo isso em um evento de tecnologia, porque países mais livres que tem tudo isso porque tem o maior índice de inovação”, explica.
Projeção de economia para Minas
O secretário executivo também mencionou as projeções de economia com o projeto. Cunha explica que o Hub não é a primeira tentativa de trazer inovação aberta para o setor público em Minas Gerais e citou o antigo SeedGov, programa de aceleração de startups, que também contou com desafios públicos para serem solucionados. “O que os resultados do Seed nos mostraram é que, para cada R$1 investido, nós tivemos R$9,80 de economia imediata para o setor público. É quase 1 para 10”, explica.
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