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O economista participou de arguição com senadores antes da votação secreta que definiu a
As sabatinas de Galípolo e Aquino Santos aconteceram em meio à forte pressão do governo Lula e do mercado para o Banco Central reduzir as taxas de juros. O presidente da instituição, Roberto Campos Melo, deve ser ouvido em agosto pelo Senado para explicar a taxa de 13,75% da Selic — a mais alta em seis anos.
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Moeda comum. A criação de uma moeda comum para transações comerciais entre países que compõem o Mercosul apareceu entre os assuntos abordados pelos senadores na sabatina do economista Gabriel Galípolo.
‘Número dois da Fazenda’, ele insistiu que não se trata de uma moeda única, como o Euro, adotada por todos os países que integram o bloco econômico, mas uma moeda comum para transações. ‘Não se trata de uma moeda para substituir as moedas nacionais’, pontuou. "(A moeda comum) visa garantir interação econômica no Mercosul para garantir que o Brasil não perca espaço na balança comercial de países parceiros”, esclareceu.
Autonomia do Banco Central. Frente às recentes críticas públicas do presidente Lula (PT) ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Melo, Gabriel Galípolo declarou aos senadores que não cabe aos diretores da instituição bancária opinar sobre a legislação que determinou a autonomia do BC. “Primeiro, não cabe aos diretores do Banco Central opinar. Obviamente, a gente acata a legislação”, ponderou Galípolo.
Em declaração à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o secretário da Fazenda declarou ser necessário considerar a ‘vontade democrática’ do poder eleito para indicar o rumo econômico do país."Não cabe a nenhum economista, por mais excelência que tenha, impor o que entende ser o destino econômico do país à revelia da vontade democrática e de seus representantes eleitos”, afirmou.