Em meio a críticas de governadores sobre os impactos da
“Os impactos da reforma são muito diluídos no tempo. Isso é uma virtude da reforma tributária, que ao você diluir o tempo ninguém está pensando no próprio umbigo. Está todo mundo pensando no que é melhor pro país. Então não se pode falar em concessão. Tem que se falar em busca de um equilíbrio”, disse a jornalistas na porta do Ministério da Fazenda, nesta segunda-feira (26).
Na última quinta-feira (22), representantes dos estados estiveram em Brasília para discutir pontos do texto com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que se colocou como mediador das negociações. Ao ser questionado sobre a cobrança de governadores por um fundo de compensação de R$ 75 bilhões, o ministro da Fazenda afirmou que a resposta é “equilíbrio”.
“Na reta final, todo mundo vai se manifestar. A gente tem que saber que tem que ter um equilíbrio. Não adianta eu resolver o meu problema quer aprovar reforma e quem tiver no meu lugar daqui a cinco anos não conseguir cumprir. Essa é a questão. Nós temos que fazer uma coisa que todo mundo independente de onde esteja consiga cumprir. Ninguém sabe o dia de amanhã", disse.
Haddad disse ainda que está “confiante” com o
“Então, realmente eu penso que nós estamos aí às vésperas de uma oportunidade que há muito tempo não se vê no Brasil. Um economista que chegou a falar, e ele não tem nenhuma proximidade com o governo, ‘Pode ser o plano real, o novo Plano Real do Brasil’”, defendeu.