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Roupas cirúrgicas para gatos devem ter material respirável, elástico e confortável

Produtos devem ter qualidade para de fato evitar alergias, abafamento e infecções durante a cicatrização do felino

Nos últimos anos, a roupa cirúrgica tem ganhado espaço como uma alternativa mais confortável e humanizada para proteger feridas e pontos durante a recuperação

Para um pós-operatório tranquilo, a roupa cirúrgica pode ser tão eficaz quanto o tradicional colar elizabetano, mas desde que o tecido seja adequado.

Segundo o site Perito Animal, “a roupa cirúrgica para gatos são financeiramente acessíveis e perfeitas para evitar que o gato se arranhe ou lamba áreas do corpo específicas, como por exemplo após uma castração”.

A principal função do tecido é proteger a ferida sem causar danos à pele sensível do gato. Produtos populares, como os vendidos pela internet, por exemplo, levam na embalagem a informação de que são feitos de “algodão elástico de alta qualidade, macio, leve, respirável e elástico”, ideal para “ajuste confortável” e para permitir liberdade de movimento.

Se as informações forem verdadeiras, esse tipo de material vai oferecer conforto, evitar abafamento e reduzir o risco de alergias, além de impedir que o animal tenha acesso à área operada.

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Práticas recomendadas para uso eficaz

  • Material respirável e elástico, como algodão com elastano ou similar, que seja suave, arejado e adaptável ao corpo do gato;
  • Ajuste adequado: a roupa deve cobrir a área cirúrgica sem apertar. Conforme alerta do Perito Animal, a roupa é eficaz “para evitar que o gato se arranhe ou lamba” desde que esteja bem colocada;
  • Acabamento e design precisam ser pensados para os felinos, como botões ou velcro que não irritem a pele e permitam fácil colocação e remoção;
  • Manutenção e higiene: os tipos de tecido devem aguentar lavagens regulares e garantir a limpeza necessária para prevenir infecções;
  • Alternativa ao colar: o uso da roupa evita o desconforto do cone, o que costuma ser destacado como solução mais confortável mas eficaz.

Em suma, escolher o tecido certo, respirável, elástico e confortável, e ajustar bem a roupa cirúrgica faz toda a diferença na recuperação do gato, e minimiza riscos de infecção ou alergia. Isso permite que o pet se movimente normalmente e diminui o estresse pós-operatório.

Jessica de Almeida é repórter multimídia e colabora com reportagens para a Itatiaia. Tem experiência em reportagem, checagem de fatos, produção audiovisual e trabalhos publicados em veículos como o jornal O Globo e as rádios alemãs Deutschlandfunk Kultur e SWR. Foi bolsista do International Center for Journalists.