Entre janeiro e junho de 2024, o setor cultural de Minas Gerais gerou 12.835 empregos formais, de acordo com dados do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Atualmente, 367.803 pessoas estão empregadas formalmente na área cultural no estado.
O governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult-MG), investiu cerca de R$ 246 milhões no setor cultural no primeiro semestre. Esses recursos foram alocados entre a lei de incentivo, apoio ao Carnaval e repasses do ICMS Patrimônio Cultural. Além disso, R$ 150 milhões foram destinados a projetos da Lei Paulo Gustavo.
O ICMS Patrimônio Cultural atingiu um marco histórico, com 840 dos 853 municípios mineiros participando do programa. Criado em 1995, o programa incentiva ações de preservação do patrimônio cultural em nível municipal e destinará mais de R$ 140 milhões aos municípios participantes em 2025.
A Lei Descentra Cultura, regulamentada em maio, modernizou o acesso aos mecanismos de financiamento cultural para os 853 municípios mineiros. Nos primeiros meses de vigência, 215 projetos captaram recursos, sendo 90 deles de municípios do interior. A expectativa é que o número de cidades atendidas pela lei de incentivo aumente de 184 para 400 até o final do ano.
A Lei Paulo Gustavo também demonstra a descentralização dos recursos culturais em Minas Gerais. Dos 5.403 projetos inscritos, 63% são do interior. A maioria dos projetos aprovados também está fora da capital, com 74% dos contemplados sendo de outras regiões.