Um diamante bruto de 646,78 quilates foi encontrado no município de Coromandel, no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba. A descoberta foi divulgada pela Agência Nacional de Mineração (ANM), que registrou a produção em maio deste ano. O mineral foi localizado em uma área com Permissão de Lavra Garimpeira (PLG) regularmente titulada e fiscalizada.
A pedra já é considerada o segundo maior diamante registrado no Brasil. O maior, conhecido como “Getúlio Vargas”, também foi encontrado em Coromandel, em 1938, e pesa 727 quilates.
A comercialização da nova descoberta, seja no mercado interno ou para exportação, deverá seguir as regras do Processo de Certificação de Kimberley (CPK) — sistema internacional que busca impedir o uso de diamantes no financiamento de conflitos armados ou atividades ilegais.
Durante o processo de certificação, cabe à ANM a identificação e caracterização do lote, incluindo informações como peso, quilates, registro fotográfico, estimativa de valor, origem da produção e destino previsto. Concluída essa etapa, o lote é conferido, embalado e lacrado por um fiscal da Agência. Só então pode ser emitido o Certificado de Kimberley, desde que todos os requisitos sejam atendidos.
Impacto econômico da descoberta
De acordo com a Agência Nacional de Mineração (ANM), a comercialização de diamantes no Brasil gera
Além dos benefícios econômicos, a descoberta reforça o protagonismo histórico da cidade na mineração de gemas, já que, em 1938, o maior diamante do Brasil foi encontrado no município.