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Paraguai declara PCC e CV como grupos terroristas e reforça fronteira

Na quarta-feira (29), a ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, havia anunciado o reforço da fronteira com o Brasil

As polícias Militar e Civil do estado deflagraram, na terça-feira (28), a operação ‘Contenção’, que resultou na morte de 121 pessoas, incluindo quatro policiais

O Paraguai declarou, nesta sexta-feira (31), as organizações criminosas Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital (PCC) como grupos terroristas. Além disso, reforçou suas fronteiras com o Brasil para prevenir a entrada de membros de facções após a operação policial nos Complexos da Penha e do Alemão que deixou mais de 100 mortos no Rio de Janeiro, informou o ministro da Defesa.

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Em coletiva de imprensa, o ministro paraguaio Cíbar Benítez disse que o reforço de fronteiras é uma “operação conjunta” com Brasil e Argentina, que havia anunciado a mesma medida na quarta-feira (29).

Com objetivo de conter o avanço do Comando Vermelho, as polícias Militar e Civil do estado deflagraram, na terça-feira (28), a operação ‘Contenção’, que resultou na morte de 121 pessoas, incluindo quatro policiais. A ação foi realizada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

A operação tinha como foco o cumprimento de 180 mandados de busca e apreensão e 100 mandados de prisão, sendo 30 expedidos pelo estado do Pará, parceiro na operação. Após a ação, o Rio de Janeiro mergulhou em caos, com inúmeras pessoas impedidas de voltarem para casa diante dos bloqueios em vias e linhas de ônibus interrompidas.

PCC e CV como grupos terroristas

O ministro do Interior, Enrique Riera, disse que a extensa fronteira com o Brasil será vigiada em conjunto pelo Exército e pela polícia. O governo paraguaio também reforçou a segurança das prisões onde estão membros do Comando Vermelho e do PCC em caráter de processados ou condenados.

Na quarta-feira (29), a ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, havia anunciado o reforço da fronteira com o Brasil “para proteger os argentinos ante qualquer ‘fuga’ que possa ocorrer pelos conflitos no Rio de Janeiro”.

*Com AFP

(Sob supervisão de Edu Oliveira)

Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas