O Rei Charles decidiu retirar os títulos reais e honrarias do irmão, 
“Sua Majestade iniciou hoje um processo formal para remover o Estilo, os Títulos e as Honras do Príncipe Andrew”, disse o palácio em comunicado, que completou. “O Príncipe Andrew passará a ser conhecido como Andrew Mountbatten-Windsor.”
Filho da Rainha Elizabeth (1926-2022), Andrew recebeu o título de Duque de York, além de Conde de Inverness e Barão de Killyleagh, de sua falecida mãe, no dia de seu casamento com Sarah Ferguson, em 1986.
Além dos títulos e honrarias, como a Ordem da Jarreteira e a Grã-Cruz da Ordem Vitoriana, ele também perderá sua acomodação no Royal Lodge, em Windsor.
“Seu contrato de arrendamento do Royal Lodge, até o momento, lhe proporcionou proteção legal para continuar residindo lá. Notificação formal para rescisão do contrato foi agora entregue, e ele se mudará para uma acomodação privada alternativa. Essas censuras são consideradas necessárias, apesar de ele continuar negando as acusações contra ele”, declarou o palácio.
“Suas Majestades desejam deixar claro que seus pensamentos e sua mais profunda solidariedade estiveram e continuarão com as vítimas e sobreviventes de todas as formas de abuso”, concluiu o comunicado.
A decisão ocorre quase uma semana após 
Por que Andrew perdeu os títulos e honrarias?
Andrew foi acusado de abusar sexualmente de Virginia Giuffre, uma das vítimas centrais do esquema de tráfico sexual de Jeffrey Epstein, magnata americano condenado em 2008 por crimes de prostituição envolvendo menores de idade.
Virginia alegou que o então príncipe – que nega todas as acusações – cometeu os abusos em 2001, quando tinha 17 anos.
Anos depois, Andrew fechou um acordo financeiro extrajudicial confidencial com Giuffre nos Estados Unidos, retirando todas as acusações civis contra ele.
Além disso, se tornou público um acordo feito por ela com Epstein em 2009 – ano em que ele morreu na prisão – para não processar outros “réus em potencial” em troca de 500 mil dólares.
Virginia teve a morte comunicada pela família em abril deste ano, onde disseram que ela partiu “por consequência dos danos psicológicos profundos causados por anos de abuso e exploração sexual”.
 
                 
 
 
 
