O primeiro-ministro chinês, Li Qiang,
Qiang criticou a promoção de guerras e o que chamou de ‘uso da força': “A história continua nos lembrando que, quando a força dita o certo, o mundo corre o risco de divisão e regressão. Se a era da lei da selva retornar e os fracos forem deixados como presa dos fortes, a sociedade humana enfrentará ainda mais derramamento de sangue e brutalidade”, afirmou.
O integrante do governo asiático ainda complementou: “Atualmente, o mundo entrou em um novo período de turbulência e transformação. O unilateralismo e a mentalidade da Guerra Fria estão ressurgindo. As regras e a ordem internacionais construídas nos últimos 80 anos estão sob sérios desafios. E o sistema internacional, outrora eficaz, é constantemente perturbado. Os vários problemas induzidos são angustiantes e preocupantes”, disse durante o discurso de cerca de 20 minutos.
Li Qiang também falou sobre os preocupações do gigante asiático com relação ao clima: “As mudanças climáticas são um grande desafio que todos nós enfrentamos. Devemos defender o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, promover a implementação efetiva do Acordo de Paris e fortalecer a colaboração internacional em prol da economia verde”, completou.
A Assembleia Geral da ONU
A Assembleia Geral da ONU acontece em Nova York desde o dia 23 e vai até 29 de setembro. O encontro deste ano marca os 80 anos da reunião e tradicionalmente foi aberto pelo Brasil, com o presidente Lula. Entre os temas discutidos pelos líderes, os conflitos na