Milhares de israelenses se reuniram neste sábado (27) em Tel Aviv exigindo um acordo para encerrar a guerra na Faixa de Gaza. O protesto acontece dois dias antes do encontro agendado em Washington entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Os manifestantes exibiram um enorme cartaz que dizia: “Tragam todos os reféns de volta para casa agora”, quando chegaram à Praça dos Reféns em Tel Aviv.
“A única coisa que pode impedir a descida ao abismo é um acordo completo e global que impõe fim à guerra e traga todos os reféns e soldados de volta para casa”, declarou Lishay Miran-Lavi, esposa de Omri Miran, um dos cativos que permanecem em Gaza.
No entanto, o ministro israelense de extrema direita encarregado da segurança nacional, Itamar Ben Gvir, anunciou Netanyahu sobre a assinatura de um acordo.
“Senhor primeiro-ministro, você não tem mandato para acabar com a guerra sem a derrota total do Hamas”, escreveu ele na rede social X.
A guerra em Gaza começou depois que milicianos palestinos liderados pelo Hamas atacaram Israel em 7 de outubro de 2023.
Segundo um levantamento da AFP 1.219 israelense morreram. A operação militar de retaliação de Israel matou, desde então, pelo menos 65.926 pessoas, também civis em sua maioria, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, números que a ONU considera confiáveis.