A Meta, dona do WhatsApp, informou, nesta terça-feira (5), que fechou cerca de sete milhões de contas no aplicativo que seriam vinculadas a golpistas. A gigante da tecnologia afirmou, ainda, que está fortalecendo as medidas de segurança contra esses esquemas.
“Nossa equipe identificou as contas e as desativou antes que as organizações criminosas que as criaram pudessem utilizá-las”, disse a diretora de assuntos externos do WhatsApp, Clair Deevy.
Os golpes aplicados nessas contas variam desde investimentos fictícios em criptomoedas até esquemas de pirâmide, disseram executivos da empresa. Eles são frequentemente dirigidos por quadrilhas organizadas.
“Sempre há uma armadilha e deveria ser um sinal de alerta para todos: você precisa pagar adiantado para obter os retornos ou ganhos prometidos”, dizia um comunicado no blog do WhatsApp.
A maioria das contas era do sudeste asiático, de acordo com a Meta. Mais de 6,8 milhões de contas vinculadas a centros de golpes foram detectadas e eliminadas pela empresa.
Nesta terça-feira (5), a Meta começou a alertar os usuários do aplicativo sobre cuidados ao serem adicionados em grupos por usuários desconhecidos.
“Todos já conversamos por isso: alguém que você não conhece tenta lhe enviar uma mensagem ou adicioná-lo a um grupo, prometendo oportunidades de investimento de baixo risco ou dinheiro fácil, ou dizendo que você tem uma conta em atraso que está vencida”, disse a empresa.
“A realidade é que, muitas vezes, são golpistas tentando aproveitar a segurança, a confiança e a disposição das pessoas para ajudar, ou de seus medos de que possam estar em problemas se não enviarem dinheiro rápido”, resumiu.
*Com AFP