Autoridades da União Europeia se juntam na tarde desta segunda-feira (18) ao presidente da Ucrânia, Valodymyr Zelensky, em conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
O chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte, a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, foram os primeiros a aparecer. Primeiro, eles se reuniram com Zelensky na embaixada ucraniana em Washington.
Os líderes se chamam de “coalition of the willing”, ou coalizão de voluntários, em tradução livre. Termo pode ser entendido como um elo de países em busca de um objetivo comum. O conflito na Ucrânia já dura 42 meses, causando dezenas de milhares de mortes e milhões de deslocamentos.
Representantes da Alemanha, França e Finlândia também participam de encontro na capital americana.
A intenção é garantir apoio a Kiev e evitar qualquer pressão para que a Ucrânia aceite termos de paz considerados favoráveis a Moscou.
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022. Atualmente, o país detém cerca de um quinto do território do país vizinho. No mesmo ano, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Desde o início da guerra, acredita-se que milhares de soldados morreram na linha de frente. Apesar disso, nenhum dos lados divulgou números de baixas militares. Os Estados Unidos, por outro lado, afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.
Com ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia, a Ucrânia diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo. A Russia, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones. Apesar dos dois lados negarem ter civis como alvos, milhares morreram no conflito.
Os russos não demonstram intenções de abandonar os principais objetivos de guerra e pressionam pelo cumprimento de uma série de condições para cessar-fogo, como que o país renuncie ao fornecimento de armas ocidentais e ao projeto de adesão à Otan.
O Kremlin ainda deseja que a Ucrânia ceda as quatro regiões parcialmente ocupadas (Donetsk, Lugansk, Zaporizhzhia e Kherson), além da Crimeia, anexada em 2014. Putin já afirmou que deseja paz, mas o governo não quer recuar quanto às exigências.
(Com AFP)
*Sob supervisão de Marina Dias