Um dos principais líderes do Hamas, Ghazi Hamad, apareceu em uma entrevista ao vivo nesta quarta-feira (17) no canal catari Al Jazeera. Essa é a primeira vez que um funcionário de alto escalão do movimento islamista palestino aparece publicamente desde o ataque israelente em Doha, no Catar.
O bombardeio aconteceu em 9 de setembro e atingiu negociadores do Hamas em Doha, no Catar, segundo um dirigente do grupo em Gaza. De acordo com fontes próximas ao Hamas, Hamad era um dos seis líderes do movimento que estavam no prédio atacado por Israel.
O líder estava acompanhado por Khalil al-Hayya, principal negociador do grupo; Khaled Mechaal, seu ex-número um; Zaher Jabarin, chefe da Cisjordânia; Basem Naim e Taher al-Nunu, membros do gabinete político.
Em entrevista ao Al Jazeera, Ghazi Hamad contou que analisavam uma proposta de cessar-fogo em Gaza. “Soubemos que foi um ataque israelense”, acrescentou. Foram “cerca de 12 mísseis em menos de um minuto”, explicou, denunciando “uma agressão traiçoeira contra nós e contra o Catar”.
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Ataque violento
Israel atacou lideranças do Hamas no dia 9 de setembro em Doha, no Catar. O local do bombardeio era o escritório do grupo terrorista.
“O Exército israelense e a agência de segurança israelense realizaram um bombardeio direcionado a líderes de alto escalão da organização terrorista Hamas”, afirmaram as Forças Armadas.
O governo do Catar condenou os bombardeios, classificados por eles como ‘covardes’, e afirmou que casas de dirigentes do Hamas eram alvos. O bombardeio foi realizado um dia após o ataque a tiros em Jerusalém Leste, área anexada por Israel, cuja autoria foi reivindicada pelo Hamas.
*Com AFP
(Sob supervisão de Edu Oliveira)
