Subiu para 15 o número de mortes provocadas pela febre do Nilo Ocidental na Itália desde o início do ano. O governo italiano diz que situação está sob controle.
Todas as mortes ocorreram a partir do mês de julho e a vítima mais recente foi registrada nesta quinta-feira (7), na região do Lazio, centro do país. As informações são da agência de notícias italiana ANSA.
Segundo a agência, esta é a sétima morte na região do Lazio. A última morte registrada foi de um idoso de 77 anos que estava internado em um hospital de Roma desde 26 de julho e precisava passar por hemodiálise.
Outra mulher, de 83 anos de idade, que estava hospitalizada também desde julho, veio óbito poucas horas antes, decorrente da febre.
Todas as vítimas eram idosos com comorbidades e o governo da Itália assegurou que o número de mortes está no mesmo padrão de anos anteriores, afirma a ANSA.
Febre do Nilo Ocidental
A febre do Nilo Ocidental é transmitida por mosquitos, cuja circulação tem aumentado na Europa devido a crise climática, que tem gerado verões mais longos e intensos no continente.
Na maioria dos casos, os pacientes sofrem somente sintomas leves, mas a doença pode ser perigosa para indivíduos frágeis, como idosos, imunossuprimidos ou com patologias crônicas.
Entre os sintomas estão a febre alta, cefaleia intensa, fraqueza muscular, desorientação, tremores, distúrbios na visão, convulsões e até mesmo coma.
