O porta-voz do Exército de Israel, Rafael Rozenszajn, afirmou que as forças de defesa do país deveriam receber uma premiação por proteger civis na Faixa de Gaza. Nesta quinta-feira (18), em entrevista à repórter e colunista da Itatiaia, Edilene Lopes, Rafael Rozenszajn defendeu que não há um 
“Um exército que faz tanta coisa, tantas ações para minimizar os danos a civis, como pode ser acusado de genocídio? O exército israelense deveria receber um prêmio por tudo que faz. São coisas sem precedentes no mundo para garantir a vida dos civis”, afirmou.
Na última terça-feira (16), um 
Para o Exército de Israel, a concepção internacional de que há um genocídio em curso em Gaza é tendenciosa e utiliza dados concedidos pelo grupo terrorista do Hamas. Rozenszajn defende que a organização infla os números reportados às autoridades internacionais.
“É muito simples, quem se baseia no Hamas, no Ministério da Saúde de Gaza, que é o Hamas, em autoridades de Gaza, que é o Hamas, é lógico que vai acusar Israel de estar cometendo genocídio. Quem se baseia nos fatos, nas verdades, no que realmente acontece na Faixa de Gaza, vai entender que essa guerra é travada entre um Estado Democrático de Direito que quer se defender de um grupo terrorista que quer eliminar Israel do mapa”, afirmou.
O porta-voz complementou o argumento com um cálculo sobre o número das mortes calculados por Israel.
“Nós sabemos que 25 mil das pessoas que morreram na Faixa de Gaza são terroristas, são números oficiais das Forças de Defesa de Israel. Nós sabemos também, segundo a autoridade palestina, que pelo menos 10 mil pessoas morreram nesses últimos dois anos por mortes naturais. Se nós subtrairmos das 50 mil pessoas que, segundo o Hamas, morreram na Faixa de Gaza, os 25 mil terroristas e as 10 mil pessoas que morreram por mortes naturais, chegamos no número de 20 mil civis para 25 mil terroristas. Qualquer civil que morre é uma tragédia, mas precisamos entender o significado desses números”.