O coronel Michael Randrianirina tomou posse como presidente de Madagascar nesta sexta-feira (17), poucos dias após um golpe militar que forçou o
Rajoelina fugiu da nação insular no Leste da África, e o paradeiro dele ainda não foi revelado. O golpe ocorreu após protestos iniciados em 25 de setembro por jovens, motivados pela falta de água e energia elétrica.
Randrianirina liderou a unidade militar Capsat, que se amotinou e se juntou aos manifestantes antigovernamentais no último fim de semana. Ele leu o juramento presidencial em cerimônia realizada na sede do Supremo Tribunal, na capital Antananarivo.
A cerimônia, conduzida pelo presidente do Tribunal Constitucional, contou com a presença de militares, políticos, representantes do movimento de protesto e delegações estrangeiras, incluindo Estados Unidos, União Europeia, Rússia e França.
''Trabalharemos de mãos dadas com todas as forças vitais da nação para redigir uma boa Constituição (…) e aprovar novas leis eleitorais para a organização de eleições e referendos”, afirmou Randrianirina, agradecendo à juventude por liderar os protestos que derrubar Rajoelina.
“Estamos comprometidos a romper com o passado”, acrescentou. “Nossa missão principal é reformar profundamente os sistemas de governança administrativa, socioeconômica e política do país”, disse.
Com agências