A China enviou uma nova missão à sua
Espera-se que a missão Shenzhou-21 se acople à estação espacial Tiangong três horas e meia depois da decolagem. Tiangong, tripulada por equipes de três astronautas que se revezam a cada seis meses, é a joia da coroa do programa espacial chinês, no qual o gigante asiático investiu bilhões de dólares para alcançar os Estados Unidos e a Rússia.
Pequim tem planos ambiciosos para enviar uma missão tripulada à Lua até o fim dessa década e, depois, construir uma base na superfície lunar. O comandante da missão e veterano piloto espacial, Zhang Lu, está acompanhado do especialista em carga útil Zhang Hongzhang, de 39 anos, e do engenheiro de voo Wu Fei, de 32 anos, o astronauta chinês mais jovem a realizar uma missão espacial.
Também viajam com eles quatro ratos, dois machos e duas fêmeas, que participarão dos primeiros testes em órbita da China com roedores. Além de avançar na pesquisa científica, espera-se que a tripulação de Shenzhou-21 realize passeios espaciais e instale escudos antirresíduos no lado de fora da estação.
O programa espacial chinês é o terceiro a colocar humanos em órbita, depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética. A China foi excluída da Estação Espacial Internacional (ISS) em 2011, quando Washington proibiu a Nasa de colaborar com Pequim.
Desde então, tentou incorporar outros países em seu programa espacial e, em fevereiro, assinou um acordo com seu tradicional aliado, o Paquistão, para recrutar os primeiros “taikonautas” estrangeiros.
*Com Agências