Não haverá restrições de idade nem obrigatoriedade de consentimento parental para as mulheres envolvidas, reportou o jornal japonês Mainichi Shimbun.
No entanto, a pílula será rotulada como “medicamento que requer aconselhamento”, o que significa que as mulheres deverão tomá-la na presença de um farmacêutico.
Nesta sociedade conservadora, grupos ativistas há muito tempo reclamam que os anticoncepcionais de emergência só estejam disponíveis mediante receita médica e após uma visita à clínica ou farmácia, o que pode desencorajar muitas mulheres, especialmente vítimas de estupro e adolescentes.
A pílula do dia seguinte pode prevenir a gravidez se tomada nas 72 horas seguintes a uma relação sexual, mas sua eficácia diminui quanto mais se adiada a ingestão.
Os debates sobre sua disponibilidade sem receita no Japão começaram em um painel do Ministério da Saúde em 2017.
A pílula custará entre 7.000 e 9.000 ienes (entre 253 e 325 reais).
Este método contraceptivo de emergência já está disponível sem prescrição médica em mais de 90 países.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica em seu site que a contracepção de emergência “deveria ser incluída sistematicamente em todos os programas nacionais de planejamento familiar”.
Com agências
( Sob supervisão de Lucas Borges)