O líder supremo do Irã falou pela primeira vez
“O inimigo sionista cometeu um grande erro, cometeu um grande crime; deve ser punido — e está sendo punido. Está sendo punido neste exato momento”, publicou Khamenei em sua conta na rede social X.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
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Aiatolá Khamenei, líder supremo do Irã, se pronunciou nesse domingo pelas redes sociais.
Às 20h50 (horário de Brasília), o presidente americano anunciou que o país bombardeou as três principais instalações nucleares do Irã: Fordow, Natanz e Isfahan. A ação foi coordenada com Israel. O Irã confirmou os ataques. O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, e o chefe das Forças do Estado-Maior, Dan Caine, detalharam neste domingo (22) os ataques americanos a instalações nucleares do Irã.
Em coletiva no Pentágono, eles explicaram que por volta das 2h10, horário local no Irã, 14 bombas de artilharia pesada foram lançadas sobre alvos iranianos, sendo os mísseis Tomahawk os últimos a atingir as instalações nucleares.
Um dos alvos foi a usina subterrânea de enriquecimento de urânio em Fordow, segundo Trump
O B-2 Spirit, veículo militar bombardeiro da Força Aérea dos EUA, foi usado na missão. Ainda segundo Caine, essa foi a maior missão da história do B-2s, com o lançamento de 14 bombas MOP (penetradoras de armamento maciço) — usadas pela primeira vez em escala operacional. O B-2s é capaz de atravessar sistemas sofisticados de defesa aérea, além de conseguir atingir com precisão alvos fortificados, como as instalações nucleares subterrâneas do Irã.
Governo do Irã
Também nesse domingo (22), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou que os Estados Unidos “cruzaram uma linha vermelha muito grande” ao atacarem o país.
As declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa em Istambul, no qual ele disse que os ataques representam uma “grave violação da Carta da ONU e do direito internacional” e anunciou que Teerã convocou o Conselho de Segurança da ONU para uma reunião de emergência.
Governo de Israel
Quem também se pronunciou sobre os ataques foi o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que elogiou a decisão de Donald Trump. Ele declarou que a ação americana “mudará a história” e representa um avanço rumo à paz por meio da força.