Cerca de 14 mil bebês podem morrer de fome até o final de ano na
A declaração ocorreu em entrevista à Rádio 4 da BBC. O primeiro caminhão com suprimentos entrou no
Fletcher afirmou que cinco caminhões com ajuda humanitária entraram entre segunda e terça-feira depois que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu permitiu a “mínima entrada” de ajuda. Segundo o subsecretário, a ajuda entrou contendo principalmente nutrição para bebês, mas ainda não alcançou os civis.
Segundo ele, a entrada de cinco caminhões é apenas “uma gota no oceano”, especialmente em comparação com as quantidades permitidas em cessar-fogo anteriores.
A expectativa é de que mais 100 caminhões entrem em Gaza nas próximas horas. “Mas é isso que fazemos, continuamos. Vai ser frustrante, seremos prejudicados e correremos riscos enormes. Mas não vejo ideia melhor do que fazer entrar as comidas para bebês”, disse.
Na entrevista, o subsecretário ainda foi questionado sobre como chegou ao número de 14 mil bebês em risco de vida. “Temos equipes fortes em campo”, respondeu. “É claro que muitas delas foram mortas. Mas ainda há muitas pessoas no local. Elas estão nos centros médicos, nas escolas, tentando avaliar as necessidades”, completa.
Nesta terça-feira, dezenas de caminhões com ajuda humanitária entraram em Gaza pela passagem de Kerem Shalom, de acordo com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Oren Marmorstein. Dentre os suprimentos estariam farinha, alimentos para cozinhas comunitárias, fórmulas para bebês e medicamentos.