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Governo de Israel diz estar aberto a negociação com o Hamas para ‘fim dos combates’ em Gaza

A Defesa Civil de Gaza relata mais de 300 mortes em menos de uma semana após ofensiva do exército israelense

No sábado (17), o Exército de Israel anunciou que havia lançado “bombardeios extensos” em Gaza.

O governo de Israel afirma que está “disposto” a conversar com o grupo terrorista Hamas para que seja feito um acordo que inclua o “fim dos combates” no território de Gaza. A condição, no entanto, é que o movimento islamista saia do local.

No último sábado (17), o Exército de Israel anunciou que fez o lançamento de “bombardeios extensos” para “tomar o controle de áreas da Faixa de Gaza”. A ação, segundo organizações filantrópicas e equipes de resgate, resultou em 50 mortes.

A Defesa Civil de Gaza informou que, além dessas vítimas, mais de 350 pessoas morreram em bombardeios israelenses contra o território palestino desde a última quarta-feira (14).

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Ao mesmo tempo que os ataques israelenses foram intensificados, representantes de Israel e do Hamas começaram uma negociação “indireta” no Catar para acabar com o conflito.

Neste domingo (18), o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que “neste momento, a equipe de negociação em Doha trabalha para esgotar todas as possibilidades de um acordo”.

Segundo o comunicado, o acordo iria incluir “a libertação de todos os reféns, o exílio dos terroristas do Hamas e o desarmamento da Faixa de Gaza”.

Pressão internacional

Com a intensificação da ofensiva israelense, a pressão internacional em Netanyahu aumentou.

No sábado, durante uma cúpula da Liga Árabe em Bagdá, líderes pediram financiamento para a reconstrução de Gaza e também que fosse feito uma pressão coletiva para “interromper o derramamento de sangue”,

Em março, Israel retomou com as operações em território palestino, interrompendo uma trégua de dois meses de guerra.

*** Com informações de AFP.

Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.