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Matteo Maria Zuppi: cardeal que defende migrantes e população LGBT+ pode ser novo papa

Ele é muito popular na Itália por seu trabalho com os mais desfavorecidos

Na foto, Matteo Maria Zuppi, cardeal, arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI)

Matteo Maria Zuppi, arcebispo de Bolonha, 69 anos, é um dos cardeais que vai participar das congregações gerais (reuniões preparatórias) e, posteriormente, do conclave. Ainda não há data para quando ocorrerá a eleição papal, mas a escolha do sucessor ocorre entre 15 e 20 dias após a morte do papa.

Diplomata e discreto, o italiano conduziu missões de mediação política no exterior há mais de 30 anos e é muito popular na Itália por seu trabalho com os mais desfavorecidos.

Ele defende o acolhimento a migrantes e à população homossexual na Igreja.

Membro da Comunidade Romana de Sant’Egidio, braço diplomático não oficial da Santa Sé, serviu como mediador em Moçambique e como enviado especial do Papa Francisco para a paz na Ucrânia.

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O também arcebispo de Bolonha é presidente da Conferência Episcopal Italiana desde 2022.

No total, são 135 cardeais candidatos, com menos de 80 anos, que poderão votar. Sejam diplomatas, teólogos ou mediadores, há 15 cardeais cuja voz será decisiva durante a votação.

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Embora os observadores frequentemente apresentem alguns deles como candidatos “papáveis”, ou seja, favoritos para suceder Francisco, o resultado do conclave é sempre imprevisível, então qualquer previsão é arriscada.

*com informações de AFP

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