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Conclave: conheça o cardeal congolês Fridolin Ambongo, que pode ser eleito papa

Religioso é uma figura controversa porque, em 2023, ele se juntou aos protestos contra a autorização do papa Francisco para abençoar casais homoafetivos

Cardeal Fridolin Ambongo Besungu

Com a morte do Papa Francisco na última segunda-feira (21), o Vaticano agora se prepara para a eleição de um novo pontífice num processo conhecido como Conclave. Segundo as regras atuais da entidade católica, a previsão é que esse processo comece entre os dias 6 e 11 de maio. Entre os vários cardeais que podem assumir o posto, um deles é o congolês Fridolin Ambongo de 65 anos.

Conforme informações do Colégio Cardinal, o religioso é um promotor apaixonado da justiça social que se envolve destemidamente na política em nome dos pobres e dos que não têm voz.

Ambongo nasceu em 24 de janeiro de 1960 em Boto, na província rural de Nord-Ubangi, na República Democrática do Congo, em uma grande família católica de onze irmãos; seu pai era seringueiro. Ele estudou filosofia no seminário de Bwamanda e teologia no Institut Saint-Eugène-de-Mazenod, no Congo, antes de entrar para os Frades Menores Capuchinhos em 1981 e professar os votos perpétuos em 1987.

Uma das principais pautas defendidas por Alambongo é a paz na República Democrática do Congo. No entanto, o religioso é uma figura controversa porque, em 2023, ele se juntou aos protestos contra a autorização do papa Francisco para abençoar casais homoafetivos.

Arcebispo de Kinshasa desde 2018 e cardeal desde 2019, ele também é membro do “C9", o conselho de nove cardeais encarregado de aconselhar o papa sobre a reforma da Igreja.

Fridolin Ambongo Besungu, 65 (República Democrática do Congo):

  • Ordenação de mulheres: ambíguo
  • Benção a casais LGBT+: contra
  • Celibato opcional: contra
  • Foco em Mudanças Climáticas: a favor
  • Comunhão para divorciados e pessoas que casaram de novo: nunca falou publicamente
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Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento