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México entrega a Guatemala um dos traficantes mais procurados nos EUA

Líder de um cartel de drogas local, Aler Baldomero Samayoa foi preso no México

O guatemalteco Aler Baldomero Samayoa, líder de um cartel de drogas local e um dos 100 homens mais procurados nos Estados Unidos, foi preso no México e transferido para a Guatemala nesta quarta-feira (12).

O ministro do Interior da Guatemala, Francisco Jiménez, acordou Samayoa como “o principal líder” do cartel “Los Huistas”, e publicou na rede social X fotos que o mostram sendo escoltadas por policiais.

Número 1 da lista dos mais procurados na Guatemala e com pedido de extradição feito pelos Estados Unidos, Samayoa foi entregue pelas autoridades mexicanas à polícia guatemalteca na pista da força aérea da capital.

‘A cooperação interinstitucional entre Guatemala, Estados Unidos da América e México levou à captura e transferência para tribunais do suspeito extraditável conhecido como “Chicharra”, um dos principais líderes da organização criminosa “Los Huistas”’, disse no X o Ministério do Interior da Guatemala.

A Embaixada dos Estados Unidos na Guatemala descreveu como “um grande avanço na luta contra o narcotráfico” a captura de Samayoa, e destacou o início dos trâmites para “garantir a sua rápida extradição para os Estados Unidos”, onde ele deve enfrentar acusações de “conspiração para distribuir cocaína”.

Uma investigação revelou que Samayoa liderava “uma organização de tráfico de drogas em larga escala” para distribuir a cartéis mexicanos “toneladas de cocaína” que chegavam à Guatemala procedentes da América do Sul, que foram enviados, em seguida, para os Estados Unidos, segundas autoridades.

Em 2022, os Estados Unidos impuseram avaliações econômicas aos membros de “Los Huistas”, um cartel originário do departamento (província) de Huehuetenango, na fronteira com o México.

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Cartéis internacionais, com a ajuda de traficantes de drogas locais, transportam drogas e lavam dinheiro na Guatemala e em outros países da América Central, aumentando a criminalidade na região.

Segundo os Estados Unidos, 90% da cocaína que chega ao país passa pelo México e pela América Central em caminhões, aeronaves, barcos e submarinos.

*Com informações da AFP

Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde
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