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No tribunal, Luigi Mangione se diz inocente de assassinato de CEO como ato terrorista

Mangione é acusado pelo assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, em uma rua de Manhattan no início de dezembro

Luigi Mangione foi preso nos EUA

O suspeito de assassinar a tiros o CEO de uma das mais importantes empresas de seguros de saúde dos EUA se declarou, nesta segunda-feira (23) ,inocente da acusação de assassinato como ato “terrorista”. “Inocente”, declaou Luigi Mangione no tribunal de Manhattan, no qual entrou algemado e escoltado por vários policiais.

Assassinato de CEO e prisão

Mangione é o principal suspeito de ter matado o CEO da United Heathcare, Brian Thompson, a tiros em frente a um hotel de luxo em Nova York, onde acontecia uma conferência da empresa. O CEO era um ‘alvo do ataque descarado direcionado’. A polícia suspeita de que ele tenha cometido o crime devido a uma lesão na coluna ‘que mudou sua vida para sempre’.

O suspeito foi preso em um McDonald’s em Altoona, na Pensilvânia, portando uma arma parecida com a usada no crime e um silenciador. A arma foi produzida de forma caseira e não tem número de série, o que pode dificultar as investigações sobre como ele teve acesso a ela.

No momento em que foi abordado, Luigi demonstrou nervosismo e começou a tremer. Além da arma, ele portava documentos falsos que usou para se hospedar em um albergue antes de cometer o crime.

O suspeito

O rapaz, de 26 anos, nasceu e foi criado em Maryland, e também passou por São Francisco, na Califórnia, segundo o chefe de detetives de Nova York, Joseph Kenny. O último endereço registrado de Mangione era Honolulu, no Havaí.

Luigi é ex-aluno da Ivy League, uma conferência de oito universidades estadunidenses, se dizia anticapitalista e fazia parte de um manifesto que listava queixas contra o setor de saúde. Se formou na Universidade da Pensilvânia em ciência da computação e fundou um clube de desenvolvimento de videogames.

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