A família do francês Paul-Henri Nargeolet, um dos maiores especialistas no naufrágio do Titanic e uma das vítimas da implosão do submersível da OceanGate, entrou na Justiça para pedir uma indenização de 280 milhões de reais à empresa.
Segundo a agência Associated Press, a ação foi protocolada na terça-feira (6), no Condado de King, estado de Washington, nos Estados Unidos. Um dos advogados do caso, Tony Buzbee, afirma que um dos objetivos do processo é “obter respostas para a família sobre como exatamente isso aconteceu, quem estava envolvido e como os responsáveis permitiram que isso ocorresse”.
Os advogados alegam, ainda, que a tripulação enfrentou “terror e angústia mental” antes da implosão e que os ocupantes sabiam do risco de morte iminente. A família também acusa a empresa de negligência grave, o que teria resultado no acidente fatal.
Além de Nargeolet, estavam a bordo do submersível o empresário britânico Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman Dawood, além do CEO e fundador da OceanGate, Stockton Rush. Todos morreram no acidente.
A OceanGate cobrou US$ 250 mil (cerca de R$ 1,37 milhão) de cada passageiro para a expedição até os destroços.
Relembre o caso
Em 18 de junho do ano passado,
Quatro dias após o desaparecimento do Titan, em 22 de junho de 2023,
As investigações indicam que a pressão externa do oceano superou a resistência interna da embarcação, que era feita de fibra de carbono e titânio. Essa diferença de pressão provocou uma perda de pressão na cabine, que causou uma “implosão catastrófica”.
Antes da tragédia, o CEO da OceanGate, Stockton Rush, havia ignorado vários alertas sobre a segurança do submersível. Trocas de e-mail entre o