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OEA não reconhece vitória de Maduro na Venezuela

O CNE anunciou que Maduro havia vencido com 51% dos votos com 80% dos votos apurados no domingo (28)

Manifestantes protestam contra Nicolás Maduro em Caracas, na Venezuela

A Organização dos Estados Americanos (OEA) denunciou nesta terça (30) que as eleições presidenciais de domingo (28) sofreram “a manipulação mais aberrante”, segundo comunicado do secretário-geral Luis Almagro.

O órgão regional de 35 membros, que se reunirá sobre a Venezuela na quarta-feira (31), disse que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela se mostrou tendencioso em relação ao governo.

“Ao longo de todo este processo eleitoral assistimos à aplicação por parte do regime venezuelano do seu esquema repressivo complementado por ações destinadas a distorcer completamente o resultado eleitoral, colocando esse resultado à disposição das mais aberrantes manipulações”, afirma o texto.

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O documento contém relatos de ilegalidades e práticas ilícitas ocorridas nesta e nas eleições venezuelanas anteriores.

“As evidências mostram um esforço do regime para ignorar a vontade da maioria expressa nas urnas por milhões de homens e mulheres venezuelanos”, disse o documentário.

“O que aconteceu mostra, mais uma vez, que a CNE, as suas autoridades e o sistema eleitoral venezuelano estão ao serviço do poder executivo e não dos cidadãos”.

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O Secretário-Geral lamentou “a falta de memória cumulativa dos atores da comunidade internacional, o que leva sistematicamente à repetição de erros, bem como obriga a Secretaria-Geral a reiterar pronunciamentos e conceitos expressos há muito tempo.”

Protestos

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou detenção de 749 pessoas durante os protestos contra a questionada reeleição do presidente, e alertou que o número pode crescer nas próximas horas.

“Há 749 destes criminosos detidos”, disse Saab em um comunicado à imprensa no qual especificou que o Ministério Público avalia se vai acusá-los de “resistência à autoridade e nos casos mais graves (de) terrorismo”.

*com informações de AFP E CNN Brasil


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