O casal Jan Faber, 70, and Els van Leeningen, 71,
Segundo informações publicadas pelo The Guardian em fevereiro deste ano, o Fórum dos Direitos, um grupo pró-Palestina que Van Agt criou nos seus últimos anos, anunciou a notícia das suas mortes “juntos e de mãos dadas” na semana passada. O diretor Gerard Jonkman disse à emissora NOS que ambos estavam muito doentes, mas “não poderiam viver um sem o outro”.
Van Agt nunca se recuperou totalmente de uma hemorragia cerebral em 2019.
Cinco décadas juntos
Nesse sábado (29), a BBC trouxe a tona o caso de Jan Faber e Els van Leeningen que faleceram juntos após receberem medicação letal de dois médicos.
A reportagem revelou que eles se conheceram nos primeiros anos de escola. Elas se formou como professora primária, enquanto Jan era treinadora esportiva. Mais tarde, compraram um barco cargueiro e construíram um negócio transportando mercadorias pelos canais interiores.
Em 1999, devido ao trabalho pesado, Jan desenvolveu fortes dores nas costas. Em 2023, ele realizou uma cirurgia, mas o quadro clínico não melhorou. Diante disso, o casal passou a conversar sobre eutanásia. Jan explicou à família que não queria viver muito tempo com suas limitações físicas. Foi assim que eles associaram à NVVE – a organização “direito de morrer”.
Se você toma muitos remédios, vive como um zumbi”, disse-me Jan. “Então, com a dor que tenho e a doença de Els, acho que temos que parar com isso”. Em 2018, Els se aposentou do ensino em 2018 com sinais de demência. Quatro anos depois, ela foi diagnosticada com a doença e mais tarde soube que seu estado não melhoraria. Foi então que Jan e Jan decidiram, com o filho, po procedimento.
Como é a lei na Holanda
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Segundo uma lei que entrou em vigor em abril de 2002, uma pessoa pode solicitar a eutanásia quando está “passando por um sofrimento insuportável, sem perspectiva de melhora”, pontuando que seu pedido deve ser feito “com seriedade e plena convicção”.
O texto prevê que o médico e um especialista independente determinem que o paciente está sofrendo insuportavelmente e sem esperança de melhora.