Ouvindo...

Fisiculturista sofre falha cardíaca ao beber água fria e passa por cirurgia nos EUA

Após 15 anos, Franklin Aribeana associou a condição ao consumo de água, que é agravado por exercícios físicos intensos

Aos 18 anos, ele desmaiou pela primeira vez pao beber água gelada por conta de uma condição genética de fibrilação atrial

Franklin Aribeana, um fisiculturista do Texas (EUA), foi hospitalizado mais de 20 vezes devido a uma rara condição cardíaca, extremamente rara, desencadeada pelo contato com a água gelada. Neste ano, ele sou submetido a uma cirurgia médica para curar a anomalia.

Aos 18 anos, ele desmaiou pela primeira vez por conta de uma condição genética de fibrilação atrial.

No entanto, ele só associou o efeito ao consumo de água gelada após 15 anos de consultas médicas.

Leia também

O treinador fitness percebeu ao tomar um gole de água na academia que seu coração começou a bater em um ritmo descontrolado.

“Eu dava um gole de água gelada. Enquanto me acalmava, sentia o duplo impacto”, disse Franklin Aribeana, 35 anos, em entrevista à ABC News, dos Estados Unidos.

Testes revelaram uma anomalia genética que faz o fisiculturista sofrer de fibrilação atrial, uma interrupção nos sinais elétricos que faz o coração bater fora de sincronia.

Os médicos notaram que a arritmia era desencadeada pelo contato da água fria com o nervo vago, parte do sistema nervoso que regula a frequência cardíaca, entre outras coisas.

Isso ocorria devido a uma reação irregular ao “reflexo de mergulho” do corpo humano, no qual a exposição à água fria faz a frequência cardíaca diminuir para conservar oxigênio e energia, conforme relatado pelo Daily Mail.

De acordo com o New York Post, a condição é agravada por exercícios intensos. Franklin Aribeana relatou à ABC ter perdido a consciência não apenas ao beber água gelada, mas também em treinos de musculação mais vigorosos.

Após a operação, ele se recuperou completamente e parou de desmaia ao beber água gelada. Atualmente, o fisiculturista precisa tomar uma medicação para controlar a fibrilação, de acordo com o New York Post.

Participe do canal da Itatiaia no Whatsapp e receba as principais notícias do dia direto no seu celular. Clique aqui e se inscreva.

Formado em Jornalismo pela UFMG, com passagens pelo jornal Estado de Minas/Portal Uai. Hoje, é repórter multimídia da Itatiaia.