O cachorro Bobi foi tirado do posto de ‘cão mais velho do mundo’ pelo Guinness World Records. Ele era considerado o cachorro mais longevo, com 31 anos, no entanto, os elementos que provavam a idade eram insuficientes.
A decisão de retirar o cão, da raça Rafeiro-do-Alentejo, do livro foi comunicada nesta quinta-feira (22), após revisão do GWR.
O que garantia a idade do cão era um microchip que tinha dados do banco de dados do governo português, no entanto, esse banco não exigia prova de idade para cães nascidos antes de 2008. Além disso, segundo o diretor de registros do GWR, Mark McKinley, outras dúvidas sobre a idade do cachorro foram levantadas por veterinários e outros especialistas, o que levou à revisão.
‘O centro da evidência de Bobi eram os dados do microchip provenientes do banco de dados do governo português, o SIAC, que, ao que parece, quando chipado em 2022, não exigia prova de idade para cães nascidos antes de 2008. Com a declaração veterinária adicional fornecida como prova para a idade de Bobi também citando os dados do microchip, ficamos sem nenhuma evidência conclusiva que possa provar definitivamente a data de nascimento de Bobi’, disse.
A falta de evidências da idade do cão levou à retirada dele do livro. No entanto, se aparecer alguma prova conclusiva, ele será incluído novamente no GWR.
Segundo a BBC, Bobi vivia em Conqueiros, Portugal. Ele morreu em outubro de 2023, com idade relatada de 31 anos e 165 dias. Cães da mesma raça que ele (Rafeiro-do-Alentejo) vivem cerca de 12 a 14 anos.
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