A humanidade tem se aproximado cada vez mais da exploração lunar: exemplo disso é o serviço oferecido por empresas americanas para mandar cinzas de pessoas mortas para o espaço. A primeira vez que isso aconteceu foi há 25 anos, em 1998, quando as cinzas do astrônomo Eugene Shoemaker foram transportadas pela Nasa para Lua. No entanto, agora a prática ganha força.
Empresas particulares tem visto o solo lunar como uma grande forma de lucro e dois empreendimentos, o Celestis e Elysium Space, tem oferecido o serviço de transportar cinzas e amostras de DNA para o espaço. Na primeira, a operação é chamada de “Voo Memorial” (em tradução Literal) é amplamente divulgada no site da empresa com a seguinte descrição: “Por mais de vinte anos a Celestis tem dado assistência para pessoas de todo o mundo para celebrarem, honrarem e lembrarem de vidas dedicadas a exploração, a paixão, a aventuras e a presença da humanidade em meio as estrelas”.
Quanto custa?
Na página online, a Celestis disponibiliza um cardápio de viagens. A primeira e mais barata, chamada de “Earth Rise” envia as cinzas para o espaço e depois retorna com elas para a terra, tem o preço inicial de $2.995, cerca de R$ 14,8 mil. Entre as outras opções, uma envia a cinzas para a órbita da terra e a outra envia as para superfície ou para órbita lunar, cada uma com preços iniciais de US$ 4.995 e US$ 12.995, respectivamente, ou cerca de R$ 24,7 mil e R$ 64,4 mil. Já a última opção envio de cinzas é a “Voyager” que envia os restos dos entes queridos para o espaço profundo por US$ 12.995. As decolagens de cinco viagens espaciais estão marcadas para 2024, 2025 e 2025.
A concorrente de Celestis, a Elysium Space, descreve o serviço como uma forma de “Lembrar de um entre querido a partir do céu noturno”. A empresa oferece apenas três tipos de entregas de cinzas no espaço, uma para a órbita da terra, uma para as profundezas do espaço e a última para superfície da Lua. Na Elysium Space, as famílias participantes recebem um kit contendo uma capsula personalizada para as cinzas, onde deve ser colocada as cinzas do ente querido. “As cinzas são cuidadosa e respeitosamente colocadas em um módulo da nave espacial”, afirma a empresa.
Missões
Em 8 de janeiro desse ano, as duas empresas enviaram cinzas e amostra de DNA para a Lua no foguete Vulcan Centaur. A Celeste enviou os restos mortais de 65 pessoas, já a Elysium Space não divulgou a quantidade.
Apesar do alto valor investido pelas famílias, a sonda que carregava as cinzas não chegou a pousar na Lua devido uma falha na nave espacial. Após um vazamento de propelente, a sonda foi direcionada para voltar à superfície terrestre, mas se desintegrou durante ao entrar na atmosfera nesse domingo (18).
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