2023 foi um ano de recordes de temperatura no Brasil e em várias partes do mundo. Após a
O relatório foi publicado pela agência, que faz parte da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o órgão, o impacto do fenômeno El Niño nas temperaturas globais será ainda maior neste ano, agravando inclusive problemas socioeconômicos.
Além da ONU, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, em inglês) dá 33% de chance de que 2023 seja mais quente do que 2024 e 99% de que ele fique entre os cinco mais quentes já registrados.
Segundo a OMM, a temperatura média anual em 2023 ficou 1,45°C acima dos níveis da era pré-industrial (1850-1900). A temperatura subiu especialmente no Ártico, no norte da América do Norte, na Ásia Central, no Atlântico Norte e no leste do Pacífico tropical.
Ano mais quente da história
O ano de 2023 substituiu 2016 como o mais quente já registrado da história. Isso é o que aponta o Resumo Anual do Clima de 2023, publicado nesta terça-feira (9) pelo Copernicus Climate Change Service, importante centro de estudos da Europa.
Conforme os dados do Centro europeu, a temperatura média global em 2023 foi de 14,98ºC. Esse valor é 0,17ºC acima da média de 2016.
O calor é resultado do aumento da concentração dos gases do efeito estufa e da ocorrência do El Niño. Os cientistas já alertavam para o acontecido.
‘2023 foi o ano mais quente de que há registo, perto de 1,5°C acima do nível pré-industrial. As temperaturas durante 2023 provavelmente excederam as de qualquer período pelo menos nos últimos 100.000 anos’ escreveu Samantha Burgess, diretora adjunta do Copernicus, nas redes sociais.