Segundo especialistas, o mundo pode estar cada vez mais perto de descobrir o que aconteceu com o voo MH-370, da Malaysia Airlines, desaparecido em 8 de março de 2014. As informações são do jornal Times of India.
Considerado um dos maiores mistérios da aviação, a aeronave sumiu dos radares 40 minutos depois de decolar de Kuala Lumpur, na Malásia, rumo a Pequim, na China, com 239 passageiros a bordo.
De acordo com o jornal South China Morning Post, o especialista aeroespacial Jean-Luc Marchand e o piloto Patrick Blelly descobriram novas pistas sobre o que teria acontecido. Segundo a dupla, o caso pode se resolver em “dias”, caso uma nova busca seja lançada.
Em uma palestra aberta em Londres, na Inglaterra, os especialistas afirmam que a nova área de busca poderia ser explorada em 10 dias com a tecnologia atual. Segundo eles, a área foi determinada considerando a teoria de que o avião foi “sequestrado propositalmente” e abatido nas profundezas do oceano.
“Pode ser uma coisa rápida. Até que os destroços do MH370 sejam encontrados, ninguém sabe [o que aconteceu]. Mas esta é uma trajetória plausível”, disse Marchand.
A dupla insiste que a Autoridade de Segurança dos Transportes da Austrália, o governo da Malásia e a Ocean Infinity, uma empresa de exploração, iniciem um novo esforço de busca. Marchand alega que a aeronave teria sido derrubada para não ser encontrada.
“Nossa pesquisa indica fortemente que o sequestro foi provavelmente orquestrado por um aviador experiente. A cabine foi despressurizada para produzir o mínimo de detritos. Foi algo feito para não ser encontrado”, disse.
Os especialistas ainda acreditam que o transponder do avião foi propositalmente, descartando a possibilidade de o piloto automático ter causado um desvio da trajetória de voo.