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CEO de empresa responsável por submarino desaparecido estava sendo processado por fraude

Um casal processou o CEO, que também está desaparecido, em janeiro deste ano, alegando fraude

Submarino tem capacidade para levar cinco tripulantes; embarcação desapareceu no Oceano Atlântico no domingo

O CEO da OcenGate, empresa responsável pelo submarino desaparecido que visitava o Titanic no último fim de semana, está sendo processado por um casal da Flórida, nos Estados Unidos. Eles denunciam ter pago por uma expedição na embarcação, mas nunca terem feito a viagem.

Segundo Marc e Sharon Haggle, eles teriam pago, cada um, US$10 mil (cerca de R$47,9 mil) em 2016 para uma expedição aos destroços do Titanic. Um ano depois, o casal quis rescindir o contrato, receoso com o passeio, mas recebeu uma visita do CEO que os convenceu de continuar com a aventura.

Os dois, então, pagaram mais US$190 mil, quase R$1 milhão, e foram prometidos que a viagem sairia em 2018. O passeio não aconteceu e uma nova expedição foi marcada para julho de 2019, mas foi cancelada mais uma vez. O casal foi informado, então, que uma nova expedição aconteceria em 2020.

Céticos quanto ao passeio, o casal solicitou reembolso, mas foram informados pela OceanGate que eles deveriam participar de uma expedição em julho de 2021. Caso não participassem, segundo o comunicado, eles não teriam direito ao reembolso.

O processo foi instaurado em fevereiro deste ano, alegando indução fraudulenta e violação da Lei de Práticas Comerciais Enganosas e Desleais da Flórida. O CEO processado, Richard Stockton Rush, entretanto, está a bordo do submarino perdido no Oceano Atlântico.

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