As quatro crianças, de 13, 9, 4 e 1 ano, que
Logo no início das buscas, foram encontrados os corpos da mãe das crianças e de dois adultos. No dia 17 de maio, o presidente colombiano Gustavo Petro chegou a anunciar o resgate das quatro crianças nas redes sociais, mas voltou atrás horas depois, alegando que não havia evidências da localização das vítimas.
Durante a semana passada, equipes de resgate encontraram fraldas, mamadeiras, frutas mordidas e outras pistas sobre a localização dos irmãos.
As crianças estavam “desnutridas” e “fracas”, por isso estavam há quatro dias no mesmo local, onde tinham uma pequena barraca improvisada. Eles conseguiram ficar 40 dias na selva, porque Lesly, a mais velha, montou uma maleta com a farinha que estava no avião. Também levaram uma toalha, uma lanterna que já estava desgastada, dois celulares, uma caixa de música, roupas e refrigerantes.
Os irmãos pertencem à etnia Huitoto, originária da Amazônia. “São crianças indígenas e conhecem a floresta muito bem. Sabem o que comer e o que não comer. Conseguiram sobreviver graças a isso e à sua força espiritual”, disse à AFP Luis Acosta, que participou das operações de buscas, representando a Organização Nacional Indígena da Colômbia (ONIC). O general Sánchez explicou que a origem indígena facilitou sua adaptação ao ambiente hostil da selva.
Quase 200 soldados e exploradores indígenas, ajudados por cães farejadores, seguiram a pista das crianças em uma região onde chove 16 horas por dia. Eles percorreram 2.656 km, um percurso equivalente à distância entre Caracas e Quito.
O pastor belga que ajudou a encontrar as
O pastor belga de seis anos foi o cachorro que encontrou a mamadeira de Cristín no meio da vegetação. Segundo boletim do Exército, é possível que ele tenha ficado “desorientado” com a “complexidade do terreno”. Os militares também encontraram as pegadas do cachorro próximas às dos menores.
Com informações da agência AFP