A Assembleia Geral da
A resolução foi aprovada com 141 votos a favor, sete contrários e 32 abstenções. Os países que votaram contra o texto são Rússia, Belarus, Coreia do Norte, Eritreia, Nicarágua, Mali e Síria.
O documento não tem validade, já que somente as decisões do Conselho de Segurança da ONU - do qual a Rússia é integrante - devem ser cumpridas pelos países signatários.
Antes da votação da resolução, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, destacou o papel do país para a busca de um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia.
“O Brasil teve uma participação importante, uma sugestão de acréscimo de um parágrafo significativo na resolução que conclama a cessação das hostilidades”, afirmou.
Rússia analisa proposta de paz
O governo russo de
A informação é do vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Galuzin, em entrevista à agência de notícias estatal TASS nesta quinta-feira (23).
Lula tem discutido com outros chefes de governo a construção de uma alternativa para mediar um fim para o conflito na Europa. O presidente disse ter conversado com o chanceler alemão, Olaf Scholz, o presidente francês Emmanuel Macron e o norte-americano Joe Biden sobre a criação de um “clube da paz” para colocar na mesa de negociações o presidente russo Vladimir Putin e o ucraniano Volodymyr Zelensky.
“Tivemos ciência das declarações do presidente do Brasil sobre uma possível mediação para encontrar caminhos políticos para evitar uma escalada na Ucrânia, corrigindo erros de cálculo no campo da segurança internacional com base no multilateralismo e considerando os interesses de todos os atores”, afirmou.