Uma jovem de 26 anos denunciou que o filho, um bebê de 1 ano e 11 meses, foi agredido em uma creche municipal no bairro Bandeirantes, em Juiz de Fora. O caso foi registrado na quinta-feira (21).
De acordo com a ocorrência, a mãe alegou à polícia que o bebê chegou em casa com diversos arranhões nas costas. Ela foi até à creche e as funcionárias alegaram se tratar de alergia. A jovem, que registrou os arranhões em foto e as entregou à polícia, ainda disse que contratou um serviço de van escolar, mas que o trajeto da escola até à casa é muito curto.
A Polícia Civil explicou que o caso é apurado na 4ª Delegacia. O delegado Rodrigo Rolli já realizou diligências preliminares e a tramitação corre sob sigilo.
A Itatiaia acionou a Prefeitura de Juiz de Fora. Em nota, foi informado que a Supervisão de Apoio Pedagógico das Instituições Parceiras (SAPIP) tomou conhecimento de uma situação comunicada pela coordenação da Creche Virgínia Fávero e iniciou os encaminhamentos necessários. (Confira abaixo).
Ainda no texto, o executivo municipal enfatizou o empenho em investigar o caso com seriedade, acolher a família envolvida e reitera que repudia qualquer prática que não seja pautada pelo cuidado, acolhimento e caráter educativo em seus espaços escolares.
Creche diz que não houve registro de agressão
Segundo relato da coordenação na nota da administração municipal, os responsáveis compareceram à creche afirmando que a criança teria apresentado marcas nas costas após permanecer na instituição. No momento do atendimento, a mãe levantou a blusa da criança para mostrar os supostos sinais, informando que haviam desaparecido, mas que estariam visíveis no dia anterior. A coordenação destacou que não houve registros ou comunicações das professoras ou da própria criança sobre qualquer ocorrência que pudesse ter causado as marcas.
A situação está sendo acompanhada pela equipe da SAPIP e encaminhada à Supervisão de Mediação e Acompanhamento do Educando, responsável por articular os devidos encaminhamentos no âmbito da rede de proteção da criança. A Secretaria de Educação permanece em diálogo com a creche para a compreensão dos fatos e a tomada das providências necessárias, e se mantém aberta à família.
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