Gatos x ceias: o que pode e o que não pode compartilhar com os bichanos

Veterinária reforça os cuidados que devem ser tomados durante as confraternizações de fim de ano

Mesmo interessados, gatos não devem consumir alimentos da ceia

As festas de fim de ano podem representar grandes emoções para os gatos, seja pelo barulho e movimento de pessoas estranhas à rotina da casa, quanto pela quantidade de comida disponível no período. E a tentação de compartilhar parte do cardápio da ceia com os bichanos deve ser evitada.

Mesmo que pareçam apetitosos para o animal, muito alimentos da ceia de Natal e de Ano Novo são prejudiciais a saúde dos gatos: uvas passas, chocolate, cebola, alho, temperos, panetone, bebidas alcoólicas, carnes temperadas, salgadas ou gordurosas, nem massas temperadas cruas como pães.

Apesar disso, Márcia conta que formas moderadas de incluir os gatos nas refeições. “Alguns alimentos podem ser oferecidos com moderação, mas puros e sem temperos como pequenos pedaços de frango cozido ou peixe assado sem ossos e espinhos”.

A veterinária conta que o mais seguro para que os felinos não fiquem de fora é preparar algo especial para eles “opte por petiscos próprios para os gatos, saches ou petiscos seguros, assim ele participa das festas sem correr riscos”, ressaltou.

O ideal é deixar os alimentos fora do alcance e conscientizar as visitas para não ceder aos pedidos do bichinho.

Se o gato consumir algo que possa prejudicar a saúde, se atente aos possíveis sintomas como vômito, diarreia, apatia, salivação excessiva, tremores ou dificuldade respiratória. Nessa situação, um veterinário deve ser procurado.

Outros cuidados para proteger os bichanos

Os gatos são animais muito sensíveis a mudanças na rotina, como explica a médica veterinária Márcia Rezende “O movimento de pessoas e barulho de fogos pode assustar bastante os gatinhos. O ideal é preparar um refúgio seguro para o gato, como um cômodo mais silencioso, iluminação baixa e recursos essenciais espalhados”.

Conforme a veterinária, separar tocas ou caixas para eles se esconder e se sentir seguro. Em caso de um felino ansioso, ela recomenda que um veterinário seja consultado para a necessidade de medicação.

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*Escrita por Michel Santos sob supervisão de Roberta Oliveira

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