Voltada para uma viagem por água salgada, areia e maresia, guiada pela Rainha do Mar, o Forum da Cultura da Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) apresenta a exposição “Iemanjá, me ensina a navegar”, que está em cartaz até sexta-feira (28), das 10h às 19h, no Museu de Cultura Popular.
São 18 peças em exibição, entre elas, efígies de Iemanjá e miniaturas de barcos e jangadas elaborados por artesãos nordestinos.
A exposição pretende criar um espaço litorâneo e trazer múltiplas representações do Iemanjá, que é um dos orixás da Mitologia Iorubá mais conhecidos e cultuados no Brasil. Composta por mais de 400 orixás e de mitos, é marcada pelo culto à ancestralidade, onde é louvada a continuidade da vida através da figura feminina. O objetivo é resgatar a manutenção dos saberes que compõem a cultura do Brasil.
Simbolismo e destaques
O simbolismo da exposição está ligado a figura ser respeitada por pescadores e considerada a dona do destino de todos aqueles que se aventuram no mar, responsável por garantir a fartura de peixes.
Um dos destaques da exposição é um altar que alia o natural e o tecnológico, a fim de criar um ambiente para os visitantes. A instalação traz uma representação de Iemanjá envolta por areia da praia, conchas e um telão que traz imagens e sons do mar.
Músicas
Para os interessados em música popular brasileira (MPB), a exposição traz letras de canções que são odes à Iemanjá. Hinos como “Dois de fevereiro”, de Dorival Caymmi; “É doce morrer no mar”, de Dorival Caymmi e Jorge Amado; e “Canto de Iemanjá”, de Vinicius de Moraes e Baden Powell, estão presentes em cartazes com QR codes que facilitam o acesso dos visitantes às plataformas de música on-line.
* Escrita por Mayara Fernandes sob supervisão de Roberta Oliveira