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Justiça autoriza e suspeito de feminicídio em Ubá é preso pela PCMG

Homem chegou a ser detido, após o corpo da vítima ser encontrado em 22 de fevereiro.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandado de prisão preventiva de suspeito de feminicídio em Ubá. O homem de 35 anos é investigado pelo assassinato a facadas da ex-companheira em fevereiro. Ele alegou que a causa do crime foi um desentendimento por ciúmes.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) explicou que, em 22 de fevereiro, testemunhas acionaram a Polícia Militar por causa do cheiro que vinha da residência onde a vítima de 35 anos morava no bairro Sobradinho. No local, foi encontrado o corpo dela coberto com um lençol, apresentando duas perfurações no peito que possivelmente foram causadas por uma arma branca.

A ocorrência de encontro de cadáver informava que o suspeito era o ex-companheiro, que deixou o local com destino desconhecido. De acordo com a Polícia Militar, ele foi detido no dia 23 de fevereiro. No entanto, segundo a PCMG, como o prazo de 24h para flagrante tinha acabado, ele não pode ser preso.

Com a abertura do inquérito, a conclusão da perícia técnica e o avanço das investigações, a PCMG representou pela prisão temporária do suspeito, que foi deferida pela Justiça e cumprida nesta na quinta-feira (27). O homem estava na casa da mãe dele, em Rodeiro, a 20 km de Ubá. O suspeito não ofereceu resistência.

Investigações

Conforme divulgado pela assessoria da PCMG, as investigações indicaram que a vítima foi assassinada a facadas no dia 20 de fevereiro, no imóvel onde o casal morava com a filha de oito meses.

O delegado responsável pelo caso, Douglas Mota, esclareceu que “apesar das informações que circularam sugeriram que o crime estaria relacionado a uma seita religiosa, as evidências colhidas até o momento não indicam qualquer ligação com esse contexto. As investigações apontam, neste estágio, para um crime passional, motivado por ciúmes, ofensas contra a honra e desentendimentos familiares”.

Em depoimento, o homem confessou o assassinato e alegou que cometeu por ciúmes e por um desentendimento familiar. Ele foi encaminhado ao sistema prisional e permanece à disposição da Justiça.

* Escrita por Mayara Fernandes sob supervisão de Roberta Oliveira

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Mayara Fernandes é natural de Juiz de Fora, graduanda em jornalismo pela Faculdade de Comunicação da UFJF. Gosta de ver filmes e ler livros. Estágiaria Web e Design Gráfico em Juiz de Fora desde abril de 2024.